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Santa Luzia Redes e Decoração e o algodão orgânico de Ingá: uma parceria de sucesso

No evento Dia da Colheita do Algodão em Ingá, Paraíba, realizado em 26 e 27 de outubro, um dos pontos altos foi a participação da empresa têxtil.

A Santa Luzia desempenhou um papel crucial ao decorar a “palhoça de negócios”, que serviu como um espaço fundamental para receber clientes, jornalistas, agricultores e artesãos. O trabalho foi feito por Valeska Dantas, da Terra do Sol, e pela arquiteta Silvana Freitas que, juntas, construíram o showroom que atraiu e trouxe conforto ao espaço para novos negócios nos dias do evento.

A empresa têxtil com sede em São Bento tem se destacado como uma parceira importante na expansão do cultivo de algodão agroecológico e orgânico na Paraíba, tendo estabelecido contratos de compra garantida com agricultores desde 2006, pagando o melhor preço por quilo no país.

Essa iniciativa inovadora tornou-se uma referência e está sendo replicada em Ingá desde 2021, quando o projeto teve início na região em parceria com outras empresas do setor têxtil e de confecção. “Atualmente, este modelo que implantamos com os agricultores tem inspirado a Embrapa, que desenvolveu a semente do algodão naturalmente colorido. Os técnicos estão levando a proposta para o plantio de algodão em países da América do Sul e da África”, disse Armando Dantas, diretor executivo da Santa Luzia Redes e Decoração.

A capacitação dos agricultores é feita pela Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer)

Crescimento exponencial no campo

Em Ingá, a expansão do cultivo do algodão agroecológico é surpreendente, onde a área plantada cresceu mais de 800% em apenas três anos chegando a quase 100 hectares. O algodão é plantado por agricultores de assentamentos rurais e também por comunidades quilombolas. O aumento de mulheres no campo também chama a atenção. No início, eram cinco e agora já são 17 mulheres agricultoras que fazem parte da Cooperativa dos Agricultores do Município de Ingá e Região (Itacoop).

Dia da Colheita também comemora o aumento de mulheres no cultivo de algodão

De acordo com o prefeito Robério Burity, o que vem atraindo cada vez mais agricultores para plantar algodão é o contrato de compra garantida com as empresas como a Santa Luzia. “Eles plantam já sabendo para quem vão vender e quanto vão ganhar”, disse.

Com a recente instalação de uma usina de beneficiamento em Ingá, a economia local deve ser ainda mais estimulada, porque reduziu o tempo de processamento de meses para apenas 72 horas. Diante disso, a cooperativa de agricultores também vai explorar outras oportunidades como atender outros produtores de Pernambuco e Rio Grande do Norte. Em breve, os subprodutos do algodão também serão aproveitados como a extração do óleo a partir do caroço e a produção de ração animal com o bagaço resultante da prensagem.

Da esquerda para a direita: Pryscilla Doria, Instituto IA, Francisca Vieira, da marca de moda Natural Cotton Color e presidente da Associação Brasileira de Moda Sustentável (Abrimos), Armando Dantas, diretor executivo da Santa Luzia Redes e Decoração, Nair Helena Castro Arriel, Chefe Geral da Embrapa Algodão

A Santa Luzia Decoração está desempenhando um papel fundamental na promoção da sustentabilidade e do desenvolvimento da produção de algodão agroecológico na região de Ingá.

Esta parceria de sucesso entre agricultores, poder público e empresários tem atraído a atenção de indústrias têxteis e de confecção de outros Estados. A Dalila Têxtil (SC) e Cataguases Companhia Industrial Cataguases (MG) investiram na instalação da Usina de Beneficiamento e garantiram cinco anos de prazo de pagamento para a Itacoop. O esforço conjunto das empresas e da Santa Luzia visa obter a certificação Global Organic Textile Standard (GOTS), um marco crucial para levar o algodão agroecológico da Paraíba para o mercado internacional.

O compromisso com o desenvolvimento local deve contribuir para elevar ainda mais o perfil do algodão agroecológico produzido na região, gerando visibilidade e demanda no cenário global. O executivo Dantas, que já exporta para 20 países, deve ampliar ainda mais os negócios com o algodão orgânico certificado. “Nosso compromisso é com a melhoria de qualidade de vida dos agricultores e com o aumento da produtividade, com base em produção responsável e sustentável. Em consequência, aumentaremos o nosso mercado”, afirmou.

Evento reuniu agricultores, empresários, jornalistas, associações e entidades públicas e privadas

O cultivo do algodão em Ingá é um exemplo de sucesso na promoção da agricultura sustentável e do crescimento econômico local. Importante ressaltar que esta e outras ações nos campos de algodão da Paraíba estão alinhadas com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), da agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Além de promover a igualdade de gênero (ODS 5) ao destacar o empoderamento das mulheres na agricultura, a produção sustentável de algodão contribui para outros objetivos, como o ODS 1 (Erradicação da Pobreza), ODS 2 (Fome Zero) e ODS 12 (Consumo e Produção Responsáveis).

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